quarta-feira, 18 de junho de 2008

Tempo, tempo, tempo, tempo...

A essa hora da madrugada não tenho a mínima pretensão de escrever a crônica da minha vida. De escrever algo que mude os rumos da humanidade. Porém, agora, às três da manhã, tendo acordado no meio da madrugada com insônia, misturada com uma sensação febril, pensei: por que não escrever?

Faz tempo que não tenho tempo para escrever nada. Esses dias curtos, com apenas vinte e quatro horas, nos fazem correr contra tudo e todos. Hora certa para dormir, hora certa para acordar, hora certa para se divertir.
Idealizo projetos que levarão tempo para serem realizados, projetos que têm tempo curto para serem colocados em prática.

É fato, somos açoitados pelo Tempo. Ele cerceia inclusive a nossa capacidade criativa. Nós deveríamos ter, governamentalmente, um período do dia chamado: “tempo de ócio produtivo”. Assim, os pintores amadores teriam seu tempo para pintar e criar; os fotógrafos poderiam buscar o melhor enquadramento; os semi-músicos poderiam compor uma nova canção; e por aí vai.
Repito, o que já disse anteriormente: essa não será a minha melhor crônica, nem sei o quanto ela está confusa e ininteligível, porém, de madrugada, com os olhos não muito abertos, foi o tempo que me restou para escrever...