É incrível o quanto um modo de viver pode perseguir uma pessoa.
Cada vez mais retorno no tempo, volto décadas atrás e paro na década de 1970.
[O Parangolé é uma peça que me cobre e me faz descobrir a mim mesmo]
Não importa o quanto o tempo avance, permeio sempre entre os mesmos dez anos. Não são só roupas, tatuagens e cabelos que crescem sem controle, mas também um processo mental, uma maneira de pensar.
[A memória agora é editada pelo celular]
Ano passado a incursão/excursão havia começado. Vi Caetano, Maria Bethânia, Tom Zé e Mutantes... Senti e ouvi toda a contribuição que a Tropicália faz ressoar em meu cérebro. Vivi e sobrevivi a uma idade linda, porém trágica.
[Não rimo mais amor com dor]
Descobri que as certezas da vida não precisam ser tão certas assim. É possível planejar sem cercear. É possível deixar tudo fluir sem querer dominar o mundo, mas conseguindo voar por ele.
[Certo como dois e dois são cinco]
Volto de uma semana em que nada se deveu a épocas passadas. Onde mudar o mundo através da arte se tornou novamente algo possível, algo crível. Encontrei meus iguais espalhados pelos mil cantos do Brasil.
[Nós organizamos o movimento / Nós orientamos o carnaval]
São companheiros de bares e de idéias que vão durar para todo o sempre.
Foi bom enquanto durou e vai durar para a eternidade.
MESA
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Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o
querido Ricardo Lisias. Debateremos (e relançaremos) os livros lançados na
pand...
Há uma semana