Estabeleço um compromisso.
Uma dupla espécie de amarra: com o leitor e comigo mesmo.
Procrastino, já é ato confessado. Mas o escrever definitivamente me move. Nas temáticas mais absurdas, às vezes impostas, acho um prazer indescritível. É a pulsação da escrita e do desafio, o temor diante das críticas e o êxtase com acertos e erros.
Reconheço que deixei o blog de lado por motivos nobres. Pensar e praticar roteiros, artigos, ensaios, enfim, rodeios em torno das palavras.
Com o leitor é o compromisso de voltar, é a necessidade de retomar o meu espaço, continuar com a minha fuga incessante que me leva a lugar nenhum.
Comigo é por uma questão de sobrevivência. Sobrevivo do pensar acadêmico, mas não sobrevivo sem o livre pensar. Brinco com as amarras. Crio metas que me estrangulam fazendo respirar.
Volto.
Palavra.
QUAIS SÂO OS LIMITES DA FICÇÃO?
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Vi esses dias uma discussão interessante, perigosa, num canal sobre livros.
Uma autora australiana de literatura “hot” foi presa por autopublicar um
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Há uma semana