Cada vez mais retorno no tempo, volto décadas atrás e paro na década de 1970.
[O Parangolé é uma peça que me cobre e me faz descobrir a mim mesmo]
Não importa o quanto o tempo avance, permeio sempre entre os mesmos dez anos. Não são só roupas, tatuagens e cabelos que crescem sem controle, mas também um processo mental, uma maneira de pensar.
[A memória agora é editada pelo celular]
Ano passado a incursão/excursão havia começado. Vi Caetano, Maria Bethânia, Tom Zé e Mutantes... Senti e ouvi toda a contribuição que a Tropicália faz ressoar em meu cérebro. Vivi e sobrevivi a uma idade linda, porém trágica.
[Não rimo mais amor com dor]
Descobri que as certezas da vida não precisam ser tão certas assim. É possível planejar sem cercear. É possível deixar tudo fluir sem querer dominar o mundo, mas conseguindo voar por ele.
[Certo como dois e dois são cinco]
Volto de uma semana em que nada se deveu a épocas passadas. Onde mudar o mundo através da arte se tornou novamente algo possível, algo crível. Encontrei meus iguais espalhados pelos mil cantos do Brasil.
[Nós organizamos o movimento / Nós orientamos o carnaval]
São companheiros de bares e de idéias que vão durar para todo o sempre.
Foi bom enquanto durou e vai durar para a eternidade.
4 comentários:
Quem foge da história está condenado a repetí-la.
ow(kkkkk). Eu estava passeando aq a uma semana atrás e já tinha gostado do que tinha visto. O comentário deu erro e então desisti. Agora volto e gostei mais ainda. A foto! Muito parecida com a da minha máquina. Porém com toque a mais. Lembra? Circo. Lindo né?! Arte...Ah arte. Partes do Brasil. Bares. Novavelha geração. É no que devemos acreditar: "Nós organizamos o movimento / Nós orientamos o carnaval"
Oi Luiz! Nao te conheço, mas gostei dos seus escritos! Continue!
Ei Luiz, eu estava fuxicando seu orkut e resolvi dar uma olhadinha no seu bolg.
Gosto da forma como você escreve.
Parabéns.
Beijão!
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